1. |
1. Amargo
00:53
|
|
||
Amargo
Pobres! Em terras sedentas, olhos secos
Gosto Amargo
Longa noite ao final da jornada
Pedras e tábuas remontadas
Repouso em minha cama estreita
Sem nome, sem vida, sem esperança
Meu vazio, minha rotina!
----------
Bitter
The poor! On thirsty lands, dried eyes
Bitter taste
A long night at the end of the journeys
Stones and boards piled up
I lie on my narrow bed
Nameless, lifeless, hopeless
My emptiness, my daily life!
|
||||
2. |
2. Mágoa
01:34
|
|
||
Sangrando...
Em um canto escuro
Não sabendo quanto suportar
Anuladas socialmente
Na Senzala, chicotes cortam a carne
"- Agora sou heroína para não gerar novos escravos"
Mato meu filho!"
Todos os dias contra aniquilação
Aço que pressiona meus pés
No mar jogam os corpos dos meus iguais
Cansei! De ver outras mulheres morrer
----
Grief
Bleeding…
In a dark corner
Not knowing how much to bear
Socially nullified
In the slave quarters, whips rip through flesh
“ - Now I’m a hero not to bring forth new slaves
I slay my own child!”
Each and everyday facing annihilation
Steel presses against my feet
The bodies of my fellows thrown at the sea
I’m done seeing other women diying
|
||||
3. |
3. Má Vontade
01:07
|
|
||
Má Vontade
E agora começa a palavra antiga
Quando o sol / se põe no céu, o mundo fica de ponta cabeça.
E a noite temos nosso banquete.
Conquistamos o sangue
Atraímos as almas
Trouxemos os perdidos, os perturbados e os desesperados
Sem limites, sem fronteiras!
----
Ill Will
And now the ancient verb begins
When the sun goes down, the world turns upside down.
And at night we feast
We conquer the blood
Lure in the souls
Bringing in the lost, the disturbed and the desperate
No limits, no borders!
|
||||
4. |
4. Rancor
01:14
|
|
||
Rancor
Banho em sangue
Ouvindo o som do estalar
Os açoites cravam na pele
O meu rancor contra ti
Uma legião de mulheres e homens negros como a noite Com as bocas fechadas
A ânsia e mágoas
----
Rancor
Bathing in blood
Listening to the cracks
The whip embeds the skin
With my spite for thee
A legion of women and men black as the night
Their mouths shut
With yearning and mourning
|
||||
5. |
5. Ressentimento
01:48
|
|
||
Ressentimento
Pedaços / de vidas / espalhados / pelo campo
De boca em boca / Anunciam o terror
Uma porra de vida
Cercado, Acorrentado, Julgado e Enforcado
Em nosso peito uma ferida longa e dolorida
Corpos!
Tantos corpos jogados aos cães
----
Resentment
Pieces of lives scattered through the field
Denounce the terror from mouth to mouth
A fucking life spent
Quartered, chained, judged and hanged
Our chest bearing a great and sore wound
Bodies!
So much bodies thrown the dogs
|
||||
6. |
6. Raiva
03:10
|
|
||
Raiva
Um oceano negro
Enraizado em dores
Hoje estamos
Lúcidos como estivemos prontos para morrer
Em um mundo que não foi feito para sonhar
Não somos nada
Nunca seremos nada
Tentamos levantar
E trocar de cadeira
Farrapos e pés sangrando
O que resta é uma vida sem vontade
====
Ire
A black ocean
Rooted in pain
Now we are as
Lucid as we’ve been ready to die
In a world that wasn’t meant for dreams
We are nothing
We’ll never amount to anything
We try to rise up
And change seats
Ragged up with bleeding feet
What’s left is a unwilling life
|
Streaming and Download help
If you like Rancor EP, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp